O nosso projeto - Visão e Princípios
Motivação
O Bosque dos Pica-paus
O que é uma Escola na Floresta?
No projeto O Bosque dos Pica-paus pretendemos que as crianças estejam felizes e se sintam integradas e respeitadas pela comunidade que se cria em cada sessão. O nosso principal foco é a criança e por tal damos espaço e tempo para que ela possa liderar o seu percurso e a sua envolvência no projeto.
Para tal seguimos os seguintes princípios:
- Damos liberdade de escolha, a criança não é forçada a fazer a actividade, escutamos e respeitamos a sua vontade;
- Damos autonomia, a criança participa nas decisões tomadas pelo grupo tendo sempre voz activa; a criança é convidada a desenvolver os seus projetos sozinha. O orientador observa e dá espaço para que a criança resolva os problemas, intervindo apenas quando solicitado;
- Ajudamos a empoderar, ao dar espaço e criando oportunidades para que a criança se possa expressar;
- Trabalhamos as emoções, sem julgamento, ao abordar os nossos sentimentos nas rodas de partilha no fecho de cada sessão, ou fornecendo ferramentas para que se possam exprimir de diversas formas ;
- Fortalecemos a autoconfiança, ao criar situações de risco controlado onde as crianças possam superar-se e desafiar-se;
- Celebramos as conquistas, fomentando o sentimento de pertença e de coesão do grupo, ao valorizar as vitórias individuais de cada um.
O Bosque dos Pica-paus
Como trabalhamos a nossa motivação e valores?
“Quando não se pode fazer tudo o que se deve, faz-se tudo o que se pode, sendo leal a si.”
“Seremos capazes de nos desenvolver, de reencontrar o que em nós é extraordinário e transfomaremos o Mundo”
Mestre Agostinho da Silva
O Amor é o principal fio condutor que possibilita uma aprendizagem significativa:
O amor pelo ato de ensinar, o amor com que se acolhe a criança que quer aprender e o amor que a criança tem pelo que quer aprender e pela pessoa que a guia no seu percurso de aprendizagem.
No amor há espaço para a autenticidade, para o respeito mútuo ou olhar para a criança com igual valor ao nosso. Para tal é fundamental estabelecer um vínculo afetivo entre a criança, o Orientador e o Espaço, pois só conseguimos aprender num ambiente seguro e onde nos sentimos acolhidos, onde há espaço para sermos verdadeiramente, sem preconceito ou julgamento.
- Ao escutar a criança e respeitar a sua vontade;
- Ao encorajar e criar oportunidades para a criança se expressar;
- Praticando e fomentando a aceitação e o não julgamento;
- Ao abordar as emoções e sentimentos que surgem durante as sessões nas rodas de partilha ou nas atividades propostas;
- Fomentando jogos inclusivos e não competitivos;
- Ao dar espaço à brincadeira livre;
- Fomentando a criatividade com trabalhos manuais;
- Trabalhando a empatia e o respeito com o próximo e com a Natureza;
- Usando os princípios da parentalidade consciente (não se grita/não se bate);
- Comunicando ao mesmo nível que a criança para aumentar a conexão e o envolvimento com o Orientador;
- Ao dar responsabilidades às crianças para que se sintam valorizadas e desenvolvam a autonomia;
- Deixando as crianças guiarem-nos com a sua intuição;
- Ao deixá-los participarem na definição das regras, barreiras e limites ao mostrar o local e os possíveis perigos;
- Estabelecendo códigos de conduta em conjunto sobre a forma como:
- A relacionarmo-nos com os outros;
- A relacionarmo-nos com o ambiente;
- A agirmos em situações de risco;
- A comunicarmos uns com os outros.